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Visita a Chapada Diamantina – Bahia

 

 

Estou devendo um post sobre nossa ida a Chapada Diamantina. Já faz algum tempo que voltamos, e é necessário registrar minhas impressões, essa é a ideia original do Blog, então mesmo que tarde, vamos deixar o registro, afinal de contas melhor tarde do que mais tarde não é mesmo? Saímos de Holambra pela manhã em direção a Mucugê, um convite irrecusável nos levou a encarar essa viagem e conhecer a Chapada é tudo de bom, alem de que, é um ótimo teste para saber como é viver em um Motor Home, a distancia nos obriga a procurar abrigo ao longo do caminho, pelo menos duas noites precisam ser improvisadas.

Quando se viaja é normal programar tudo com antecedência é claro, mas, estamos de MotorHome e, a ideia é ter liberdade, liberdade para seguir conforme o vento sopra e isso implica em não ter nada marcado em lugar algum, neste caso precisamos aprender a nos adaptar ao que o caminho oferece. Coragem e vamos lá, iniciamos por estradas já muito conhecidas por nós, pelo menos grande parte do primeiro dia de viagem são de paisagens bem conhecidas. Mesmo que já tenhamos passado muitas vezes por essas estradas, ainda me surpreendo com a mudança na rodovia. Assim que saímos de São Paulo e entramos em Minas, perde-se o acostamento e a qualidade da estrada cai drasticamente, sem contar que elas são mais estreitas. Não estou falando das rodovias de alta velocidade, estou falando das estradas asfaltadas que interligam as cidades menores. O nosso primeiro pernoite acontece em um posto 24 horas, até ai sem grande novidade, já passamos por isso quando saímos para fazer a Rota dos Diamantes em Minas Gerais, e foi ótimo, se quiser ver um pouco sobre essa rota é só clicar aqui. Mas como ia dizendo o primeiro pernoite foi ótimo, ficamos estacionados em meio a muitos caminhões, muitos mesmo, acho que a proximidade com Belo Horizonte é que provocou isso, uma cidade grande, que preferimos não entrar, mas é inevitável ter que passar por essa metrópole, e apesar dos inúmeros caminhões, a noite foi bem tranquila. O caminho segue tranquilamente até que o carro começa a aprontar, e precisamos parar algumas vezes, do nada ele esquentou. Melhor parar para ver se tem algum vazamento. E logo encontramos o mecânico que vistoriou tudo e nada encontra, o jeito é seguir viagem. O caminho começa a mostrar novas paisagens, o verde da lugar a um amarelo, apesar de tudo estar seco, a cor tem seu encanto, as árvores não passam de arbustos com troncos retorcidos, fico impressionada tentando registrar tudo. O segundo pernoite é novamente em um posto de combustível, e tem um pátio imenso, começo a me dar conta de que é normal e importantíssimo, afinal de contas os caminhoneiros precisam de estrutura para serem atendidos, eles abastecem o país todo levando alimentos e bens de consumo para todo lado, e formam uma espécie de grande comunidade na estrada, fazendo amigos nos breve encontros nestas paradas tão necessárias ao final de um dia exaustivo atras do volante. Mas precisamos continuar nosso caminho rumo a Mucugê na Chapada Diamantina, só que as coisas não vão tão tranquilas como queríamos, sim, com o carro voltou a exigir atenção, estamos mais preocupados com ele, será que não seria melhor voltar para casa? Mas, se a intenção é não ter lugar fixo e viver na estrada, nossa casa é onde estamos, então, resolver os problemas que aparecem faz parte da aprendizagem, vamos seguir viagem e ver como resolver o que tiver que ser resolvido. Tudo isso faz com que a ida a Chapada leve mais tempo do que o esperado e o terceiro pernoite é inevitável. Um outro detalhe nos chama muita atenção e desta vez é triste. Chegamos na Bahia e a primeira cidade que passamos, Vitória da Conquista, nos recebe com um cartão postal terrível, puro lixo para todo lado, quilômetros e quilômetros de lixo nos acompanham, animais e pessoas morando em meio a um verdadeiro lixão, como isso é possível, que estas pessoas não se incomodem com isso e tomem uma atitude para mudar essa situação. Mas ficou para trás e a mudança na paisagem novamente surpreende, chegando perto da Chapada o verde voltou. Finalmente chegamos em Mucugê e a cidade é linda. Passamos dias maravilhosos em Mucugê e ao seu redor, vale muito uma visita a Chapada e descobrir o que ela tem a revelar. Bem, achei que iria ver muita natureza e cachoeiras gostosas para visitar, mas a Chapada tem assim como na roda dos Diamantes que fizemos em Minas Gerais, muita história a respeito da descoberta dos Diamantes, e mais uma vez me surpreendo com o quanto o Brasil tem de riqueza e diversidade.

vou deixar aqui para quem tem interesse os vídeos que fiz desde o caminho e até cada lugar interessante que visitamos.

e um último vídeo com o tour do camping que ficamos na chapada.

 

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